segunda-feira, 4 de maio de 2009

Que a Força esteja com... STAR TREK!!!


Na noite do dia 28 de abril, uma terça-feira, estive no Shopping Eldorado para conferir uma sessão exclusiva de um dos mais aguardados filmes do ano: Star Trek. Você deve estar se perguntando: “Se era exclusiva, que raios o Vanderson estava fazendo lá?”. Pois bem, caro leitor: o que me colocou na tal sessão foi o acaso de eu ter um amigo muito sortudo: Fábio Rodrigues. Participante da promoção que levaria leitores do site Omelete a uma sessão exclusiva de um filme secreto, ele foi um dos escolhidos (ou sorteados, sei lá) para a segunda sessão (a primeira ocorrera no sábado, 25). O bacana é que ele como vencedor poderia levar um acompanhante, e o escolhido foi eu, claro!(rs) Valeu Fábio!

Minha empolgação para ver o filme me surpreendeu, uma vez que nunca fui trekker (fã de Star Trek). Nunca tive saco para acompanhar as viagens espaciais e filosóficas de Kirk, Spock e demais tripulantes da US.S. Enterprise e por isso não haveria motivos que me levassem a sair de casa para conferir o novo filme da famosa franquia se não fosse por um detalhe: J.J. Abrams. Esse camarada está fazendo um belo “estrago” em Hollywood. A começar, criou uma das mais instigantes séries de TV da atualidade (Lost), deu novo fôlego à franquia cinematográfica de Ethan Hunt com o decente Missão Impossível 3 (que só não teve melhor desempenho nas bilheterias por causa de Tom Cruise e seus chiliques na vida real) e produziu um dos filmes de monstro mais divertidos dos últimos tempos (Cloverfield – O Monstro).

Abrams (que também nunca foi trekker) propôs dar um “reboot” na franquia Star Trek, que há tempos vinha sendo muito mal-tratada nos cinemas com tramas frouxas e filmes irregulares. Assim, o novo Star Trek é um filme de origem, que conta de onde vieram o Capitão James T. Kirk (interpretado no novo filme pela revelação Chris Pine), o Primeiro-Tenente Spock (Zachary Quinto, o “Sylar” da série Heroes), e como foi a viagem inaugural da lendária nave U.S.S. Enterprise. Para tanto, o cineasta, em parceria com os roteiristas Roberto Orci e Alex Kurtzman, bolou uma história que tem como eixo principal a relação dos protagonistas com suas famílias. O drama de Spock, visto pelos habitantes de seu planeta natal, Vulcano, como alguém inferior por possuir um lado humano, herança de sua mãe terráquea, oportuniza uma reflexão sobre a busca da perfeição e a necessidade de encarar preconceitos. James Kirk, terráqueo audacioso desde criança, carrega o fardo de ter o nome de um homem que realizou uma tremenda façanha no passado (algo mostrado numa espetacular seqüência logo no início do filme) e encontra-se diante da obrigação de corresponder as expectativas de todos que conheceram seu pai, numa jornada de superação e auto-conhecimento. Todas essas questões são pontuadas por alta dose de ação, gerando um filme que entrega não apenas um entretenimento passageiro, mas um filme que além de divertir, leva à reflexão, provando que grandes filmes podem ser muito divertidos também, algo já demonstrado no ano anterior por um tal Homem-Morcego.

Star Trek é um filme genial, que agradará a um amplo público, independente da idade, sexo e, principalmente, de ser trekker ou não, e que por isso tem tudo para se tornar um dos maiores sucessos de público e crítica de 2009.

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