sexta-feira, 8 de maio de 2009

SESSÃO DUPLA: DIVÃ E X-MEN ORIGENS: WOLVERINE



No feriadão do dia 1 de maio, aproveitei o tempo livre para conferir a chegada às telas de um dos lançamentos mais esperados de 2009: X-Men Origens: Wolverine. Havia tempo que eu não freqüentava os cinemas em dias de feriados, mas não me lembrava exatamente por que. Só quando cheguei à bilheteria do Cinemark localizado no Shopping Boulevard Tatuapé me lembrei: os funcionários da rede de cinema em questão não trabalham nos feriados. Coincidentemente, são nos feriados que boa parte da população costuma ir ao cinema. Inexplicavelmente, apenas dois guichês estavam abertos, enquanto a fila praticamente alcançava a praça de alimentação. Lembrei-me que tal coisa já havia ocorrido comigo há muito tempo e na ocasião prometi a mim mesmo que nunca mais iria aos cinemas (pelo menos ao Cinemark) em dias de feriado. Promessa quebrada, castigo recebido: depois de uma hora de fila, perdi a sessão na qual desejava entrar (14:30) e para ocupar o tempo até o início da próxima sessão (17:05), optei por assistir a um outro filme. Aquele que melhor se encaixava em meus planos era o brasileiro Divã, cuja sessão iniciava às 15:05.

Apesar de gostar muito do cinema brasileiro e de defendê-lo com unhas e dentes, não estava nos meus planos sair de casa e assistir ao filme de José Alvarenga Jr. (diretor de Os Normais – O Filme). Tinha visto o trailer e não me animei nem um pouco, em especial por ter cara de “filme para mulher”. Pois não é que eu tive uma agradável surpresa? Divã me conquistou e muito. Há tempos eu não ria tanto no cinema. O grande mérito do filme, o que é senso comum entre as críticas que li, está centrado em sua protagonista, Lilia Cabral. No papel de Mercedes, uma mulher de 40 anos que questiona a pacata vida de esposa e mãe, a atriz monopoliza a atenção de platéia, fazendo com que os demais elementos em cena (incluindo os atores) sirvam apenas de apoio para a grandiosidade de sua atuação. É Lilia quem conduz a emoção do público, levando-o do sorriso às lágrimas com espantosa naturalidade, tornando a experiência de assistir à produção algo muito prazeroso.

Subindo os créditos de Divã e passada as duas agradáveis horas até as 17:05, era chegada a hora da atração principal: Wolverine. A sala estava abarrotada, em especial de adolescentes barulhentos e mal-educados. Fui obrigado a sentar na frente e evitar a bagunça da turma do fundão. Porém, os poucos lugares livres que restavam localizavam-se nas fileiras próximas de onde eu já estava acomodado, e alguns adolescentes retardatários sentaram perto de mim. Que inferno! Meu alivio foi a entrada na sala de um grupo de nerds que, como eu, estava lá para ver o filme, e sentaram perto de mim. Se os adolescentes fizessem barulho, eu não estaria só na hora de mandá-los calar a boca. Passado o drama que antecedera o início da projeção, o logo da Fox tomou conta da tela e mais uma viagem ao universo mutante estava prestes a começar. Após os 109 minutos de projeção, tudo que eu queria era ter assistido Divã outra vez.

2 comentários:

  1. nooossa eu vi o filme do Wolverine, apesar de ser pequeno é MAAAAAAARA. acho que tinha que ter dos outros tb!
    passa la,postagem nova
    beejo

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  2. E ai cara,
    Valeu por ter adicionado o blog la pra seguir, seu blog esta adicionado tambem a ser seguido por minha ômilde pessoa. Não vi o filme do DIvã, mas o do Wolverine é mesmo uma merda. Quando fizeram o primeiro eu ja achei q eles deviam er feito um solo do wolverine, mas tinha q ser no minimo pra maior de 18 anos, não estou querendo ver ele meter algo alem das garras na galera, mas é que o wolverine é na verdade mais animal que humano, tinha que ser um filme repleto de sangue e multilações e todas essas coisas legais de se ver no cinema e bem longe de mim. Mas enfim, o filme do wolverine é muito ruim e o pior é q eu peguei a versao meidim xhina que ainda era o filme sem estarem finalizado os efeitos especiais (é o wolverine ameaçar de brigar com alguem e aparece uma seta verde no lado na mão dele com a frase "claws growing").
    Mais uma vez valeu ae cara, abraço!

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