terça-feira, 21 de julho de 2009

VONTADE PARA MUDAR!!!


Olá, leitores (se ainda houver algum)! Quanto tempo, não é mesmo? Pois bem, cá estou eu novamente postando alguma coisa neste espaço onde este que vos fala tem total liberdade para se expressar sem qualquer censura.

Eu estou particularmente animado nesta noite. Acredito que, aos poucos, estou aceitando o que vivi em quase vinte e sete anos de existência e confiando na capacidade que ainda tenho para mudar o que não me agrada. Não sei se viverei por muito tempo, aliás, isso é algo que ninguém ao certo sabe sobre a própria vida, e talvez por isso mesmo a vontade de mudar (para melhor) deve ser encarada como um combustível para a vida.

Bom, não sei exatamente o motivo para colocar essas ideias aqui, mas já está posto. Confesso que eu não estava bem na semana passada, com muitos questionamentos na cabeça, um monte de besteira que me atormentou ao ponto de me deixar irritado com pessoas que amo. Graças a Deus, não sou sombra daquele cara chato e nervosinho de dias atrás e espero ser forte o bastante para manter uma visão mais positiva de tudo que me cerca, por pior que esse tudo possa parecer.

Voltei. Espero que desta vez para ficar.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

MANIFESTO UNDERGROUND

Três dias sem postar. De fato, esta foi uma semana agitada. Curiosamente, achei que, mesmo com tantas tarefas e ocupações, esta semana demorou para passar. Thank God it’s Friday!

Uma das ocupações que tive foi assistir ao filme Cecil Bem Demente, de John Waters. Peguei o DVD do longa-metragem com a Angélica, alguém muito especial que faz parte do meu seleto grupo de amigos. O filme conta a história de cinéfilos que sequestram uma estrela hollywoodiana para que ela protagonize o primeiro filme desta inusitada equipe de produção, liderada por um jovem que se autodenomina Cecil Bem Demente. Para quem não sabe, o nome do personagem é uma referência a Cecil B. DeMille, prestigiado produtor e diretor de clássicos do cinema americano como Os Dez Mandamentos e Sansão e Dalila.

Num primeiro momento, Cecil Bem Demente parece um filme bobo por ser repleto de gags típicas das comédias pastelões. Entretanto, o filme mostra-se mais do que isso: trata-se de um manifesto bem-humorado do cinema underground contra a indústria cinematográfica de Hollywood. John Waters pertence a um grupo de cineastas posicionados à margem do mainstream hollywoodiano. Na década de 1970, influenciado pelos ideais revolucionários da pop art, de Andy Warhol, Waters foi responsável pela produção de filmes considerados “malditos”. Estes filmes eram relegados às cultuadas “sessões da meia-noite”, longe do circuito comercial. O cinema de guerrilha e protesto protagonizado por Waters é o que motiva o protagonista Cecil Bem Demente, uma espécie de alterego (ou auto paródia) do realizador, gerando um filme que merece ser visto, pensado e debatido.

Por enquanto é só. Deixo vocês com o cartaz do filme e com a recomendação para que assistam ao mesmo quando possível.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

BUSY DAY!!!


Segunda-feira é meu dia de folga. Entretanto, folga foi o que não tive hoje. Levei minha mãe para fazer uns exames, levei o carro para resolver problemas com o alarme e com a fechadura da porta do passageiro (prejudicados por uma tentativa de furto), preparei as aulas dos meus alunos e terminei, neste instante, de ler São Bernardo para a aula de quarta-feira da pós. Mesmo assim, o cinema não deixou de estar presente neste dia.

Enquanto aguardava o atendimento na Porto Seguro para tirar uma dúvida sobre o alarme, li no Caderno 2, do jornal O Estado de São Paulo, uma matéria referente à premiação do Festival de Cannes, ocorrida ontem, domingo. Nela, destacava-se a conquista da cobiçada Palma de Ouro, prêmio máximo do festival, pelo cineasta austríaco Michael Haneke e por seu Des Weisse Band. O filme traz um retrato ficcional da Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial, buscando uma reflexão sobre as origens do nazifascismo, que ganharia força no segundo conflito mundial, entre 1939 e 1945. A premissa é muito interessante e em breve poderemos conferir o trabalho de Haneke em nossas telas.

Outros vencedores em Cannes me deixaram particularmente contente: a primeira foi a atriz Charlotte Gainsbourg, premiada por seu trabalho em Anticristo, novo e polêmico filme do cineasta dinamarquês Lars Von Trier. A moça passou por maus bocados durante as filmagens e, foi merecidamente reconhecida pelos jurados. O outro foi Christoph Waltz, melhor ator por sua performance em Bastardos Ingloriosos, novo longa do genial Quentin Tarantino.

Por hoje é só. Deixo vocês com a foto do vencedor da Palma de Ouro, Michael Haneke. Aproveitarei as últimas horas do dia de folga para conferir um filme chamado Cecil Bem Demente, do cineasta underground John Waters. Amanhã, volto para comentar esta produção.

domingo, 24 de maio de 2009



Olá, meus caros! Este fim de semana foi muito legal. Mesmo não tendo encontrado meus amigos (apenas o Fábio, mas muito rapidamente), pude me divertir bastante. A oficina de direção que estou realizando no SENAC é demais. Estou adorando! Passo a semana inteira contando os dias para voltar, encontrar meus colegas de turma e aprender algo novo. Definitivamente, a minha maneira de encarar o audiovisual está mudando muito.

Além da oficina, ontem tive também a oportunidade de conferir dois programas muito interessantes. O primeiro, foi um dos episódios da série “Um certo olhar”, que visa apresentar um apanhado da vida e carreira de grandes personalidades brasileiras. Na noite de ontem, tive a felicidade de acompanhar o episódio que tratou da carreira de Fernando Meirelles, diretor de Cidade de Deus e Ensaio Sobre a Cegueira. Esse cara é um ídolo e uma referência para mim. O segundo programa chama-se “Zoom”, e é dedicado exclusivamente à arte audiovisual, mais especificamente ao cinema. Agora que o horário está mais acessível (sábados, às 23 horas), serei telespectador assíduo. Ambos programas são exibidos pela TV Cultura, um verdadeiro diferencial no que se refere à TV aberta brasileira.

Hoje, domingo, foi vez de dedicar o dia à literatura. Estou lendo São Bernardo, de Graciliano Ramos, para a disciplina “Elementos de análise do discurso para o estudo da literatura” (nome bonito, não), da pós-graduação que faço no Mackenzie. Embora a motivação seja a necessidade imposta pelo estudo, não estou lendo a obra com aquele espírito de obrigação da época do colégio, e sim com muito prazer. Será que estou amadurecendo?(rs)

Por enquanto é só. Deixo vocês com as imagens que resumem meu fim de semana.

sábado, 23 de maio de 2009

O QUE ANDO FAZENDO???


Fala, turma!!!

Há um bom tempo não passo por aqui. Estou muito ocupado com minhas atividades na escola, com a pós-graduação, que está chegando ao fim, e com a oficina de direção para tv e vídeo que faço aos sábados. Muita coisa no momento, mas estou adorando.

Entretanto, ainda tenho tempo para me distrair e uma dessas distrações é a série Família Soprano (The Sopranos). Que programa bacana!!! Não à toa, fez muito barulho na mídia na época de sua exibição pelo canal HBO. Simplesmente, uma das melhores séries televisivas já feitas!!!

Deixo vocês com uma imagem do "boss", Tony Soprano. Te cuida, Michael Corleone!!!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

RIO CONGELADO


Assistir a um filme de um cineasta iniciante costuma ser algo muito curioso para mim. Talvez isso ocorra porque eu espero ansiosamente o dia que serei responsável pela primeira vez por uma produção que será apresentada e avaliada por uma porção de pessoas. No sábado, dia 02 de maio, tive a oportunidade de assistir ao primeiro filme de uma moça chamada Courtney Hunt: Rio Congelado. A sugestão foi do meu grande amigo Manoel que, acompanhado de outros dois amigos nossos (Wagner e Cristiano), esteve comigo no Cinemark Metrô Santa Cruz para conferir o filme numa sessão batizada “Sessão Cult”, voltada para produções alternativas, com apelo de público reduzido.

Na fronteira entre os Estados Unidos e o Canadá, Ray Eddy (Melissa Leo), uma mulher abandonada pelo marido viciado em jogos, deve tomar conta dos dois filhos (uma criança e um adolescente) e ainda arranjar dinheiro para pagar a casa onde vive. O acaso leva Ray a encontrar Lila (Misty Upham), moça indígena, pertencente à tribo dos Mohalk, que ganha a vida como “coiote”, transportando ilegalmente imigrantes do Canadá para os EUA. Vendo no negócio ilegal a oportunidade de conseguir dinheiro para quitar a dívida que tem com a casa, Ray sugere a Lila uma sociedade e juntas passam a realizar o trabalho compartilhando os lucros.

Ray e Lila são personagens que possuem muito mais coisas em comum do que podem imaginar. Além da necessidade de dinheiro, ambas são mães e, cada uma em sua situação, precisa demonstrar a capacidade que tem de cuidar de suas crianças e reconquistar o amor delas. Courtney Hunt foi capaz de realizar um filme simples e eficiente, com momentos tensos e capazes de prender a atenção, embora o ritmo seja irregular, tornando a história um pouco arrastada em determinadas cenas. Como não poderia ser diferente, visto que se passa no inverno, Rio Congelado possui cores frias, o que contribui para o clima soturno da produção, que consegue transitar entre o drama e o suspense com muita facilidade.

O longa foi agraciado em 2008 com o Grande Prêmio do Júri do Sundence Film Festival (o mais importante e influente festival de cinema independente), além de ter sido premiado em outros festivais ao redor do mundo e sido indicado a duas categorias no Oscar 2009 (Melhor Roteiro Original para Courtney Hunt e Melhor Atriz para Melissa Leo). Nada mal para o primeiro filme de uma nova cineasta.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

SESSÃO DUPLA: DIVÃ E X-MEN ORIGENS: WOLVERINE



No feriadão do dia 1 de maio, aproveitei o tempo livre para conferir a chegada às telas de um dos lançamentos mais esperados de 2009: X-Men Origens: Wolverine. Havia tempo que eu não freqüentava os cinemas em dias de feriados, mas não me lembrava exatamente por que. Só quando cheguei à bilheteria do Cinemark localizado no Shopping Boulevard Tatuapé me lembrei: os funcionários da rede de cinema em questão não trabalham nos feriados. Coincidentemente, são nos feriados que boa parte da população costuma ir ao cinema. Inexplicavelmente, apenas dois guichês estavam abertos, enquanto a fila praticamente alcançava a praça de alimentação. Lembrei-me que tal coisa já havia ocorrido comigo há muito tempo e na ocasião prometi a mim mesmo que nunca mais iria aos cinemas (pelo menos ao Cinemark) em dias de feriado. Promessa quebrada, castigo recebido: depois de uma hora de fila, perdi a sessão na qual desejava entrar (14:30) e para ocupar o tempo até o início da próxima sessão (17:05), optei por assistir a um outro filme. Aquele que melhor se encaixava em meus planos era o brasileiro Divã, cuja sessão iniciava às 15:05.

Apesar de gostar muito do cinema brasileiro e de defendê-lo com unhas e dentes, não estava nos meus planos sair de casa e assistir ao filme de José Alvarenga Jr. (diretor de Os Normais – O Filme). Tinha visto o trailer e não me animei nem um pouco, em especial por ter cara de “filme para mulher”. Pois não é que eu tive uma agradável surpresa? Divã me conquistou e muito. Há tempos eu não ria tanto no cinema. O grande mérito do filme, o que é senso comum entre as críticas que li, está centrado em sua protagonista, Lilia Cabral. No papel de Mercedes, uma mulher de 40 anos que questiona a pacata vida de esposa e mãe, a atriz monopoliza a atenção de platéia, fazendo com que os demais elementos em cena (incluindo os atores) sirvam apenas de apoio para a grandiosidade de sua atuação. É Lilia quem conduz a emoção do público, levando-o do sorriso às lágrimas com espantosa naturalidade, tornando a experiência de assistir à produção algo muito prazeroso.

Subindo os créditos de Divã e passada as duas agradáveis horas até as 17:05, era chegada a hora da atração principal: Wolverine. A sala estava abarrotada, em especial de adolescentes barulhentos e mal-educados. Fui obrigado a sentar na frente e evitar a bagunça da turma do fundão. Porém, os poucos lugares livres que restavam localizavam-se nas fileiras próximas de onde eu já estava acomodado, e alguns adolescentes retardatários sentaram perto de mim. Que inferno! Meu alivio foi a entrada na sala de um grupo de nerds que, como eu, estava lá para ver o filme, e sentaram perto de mim. Se os adolescentes fizessem barulho, eu não estaria só na hora de mandá-los calar a boca. Passado o drama que antecedera o início da projeção, o logo da Fox tomou conta da tela e mais uma viagem ao universo mutante estava prestes a começar. Após os 109 minutos de projeção, tudo que eu queria era ter assistido Divã outra vez.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

PRECONCEITO EM HANA YORI DANGO


Recentemente, fui apresentado aos “doramas”, séries japonesas que são equivalentes às novelas que temos no Brasil, mas com dois diferenciais: são curtas e divertidas. O primeiro “dorama” que tive o privilégio de assistir chama-se Densha Otoko (“O Homem do Trem”), que narra a história de um jovem otaku (fã de desenhos animados, mangás e produtos relacionados) que após um incidente num trem, salva uma moça rica por quem ele se apaixona. Trata-se de uma história romântica, repleta de humor, que encanta o espectador por sua leveza e ingenuidade. Pouco tempo depois, conferi Ichi Rittoru No Namida (“1 Litro de Lágrimas”), drama que conta a história de verídica de Aya Kitõ (que teve seu nome alterado para Aya Ikeuchi na série televisiva), garota que mantém um diário no qual relata o cotidiano de sua luta contra uma terrível doença degenerativa. Ao contrário de Densha Otoko, Ichi Rittoru No Namada possui uma intensa carga dramática, que em vários momentos leva o espectador às lágrimas, graças ao envolvimento com a dramática batalha de Aya e sua família.

Cada vez mais interessado pelos “doramas”, fui apresentado a Hana Yori Dango, provavelmente uma das mais bem-sucedidas séries japonesas dos últimos tempos, tendo ido ao ar pela primeira vez em 2006 e ganhando uma seqüência em 2007. A história gira em torno de Makino Tsukushi, garota pobre que estuda num dos mais respeitados institutos educacionais japoneses, a escola Eitoku Gakuen. Nela, estão matriculados os herdeiros das mais tradicionais e poderosas famílias do Japão, o que faz de Makimo uma “estranha no ninho”. Entre os estudantes, encontram-se os quatro filhos das quatro mais influentes famílias de todas. São eles Akira Mimasaka, Soujirou Nishikado, Rui Hanazawa e o líder Tsukasa Doumyouji. Juntos, eles formam o Flower Four, ou F4 (“flower”, palavra inglesa para “flores”, simboliza algo precioso no Japão, podendo a tradução para o nome do grupo ser “Os Quatro Preciosos”), o grupo que determina as regras no colégio, às quais se submetem tanto os alunos quanto os professores e diretores da Eitoku Gakuen. Num dia fatídico, a heroína Makino contraria um dos membros do F4, o que faz dela alvo dos maus tratos dos colegas de escola. Mas a determinação da menina em manter-se orgulhosamente de pé diante do colégio e dos quatro poderosos rapazes faz com que um deles se apaixone por ela, permitindo o desenrolar de uma trama repleta de romance e humor.

A primeira temporada de Hana Yori Dango é muito divertida e seu final deixa um gancho interessantíssimo para a segunda temporada. Entretanto, o início desta é o verdadeiro motivo que me leva a escrever este texto e foi o que me tirou o sono dias atrás. Hana Yori Dango 2 começa em Nova York e talvez este tenha sido o maior erro dos realizadores do programa, pois isso denunciou a limitada visão de mundo que alguns poucos japoneses ainda possuem. Para os produtores do “dorama”, Nova York, uma das maiores capitais do mundo, está dividida entre os brancos, perfeitos americanos dispostos a ajudar turistas até que suas paciências sejam testadas, e os negros, indivíduos que estão à espreita e podem atacar a qualquer momento, prontos para roubar uma bagagem ou cometer algum tipo de violência física. Surpreendeu-me a capacidade que os responsáveis pelo show televisivo tiveram para, em pouquíssimos minutos, ilustrar o que pensam das pessoas que vivem do lado de cá do meridiano de Greenwich. Isso foi o suficiente para que eu desistisse da série e tivesse minha primeira decepção com um “dorama”. Entretanto, há males que vem para o bem, e pude concluir que entretenimento de qualidade duvidosa não é produzido apenas no Brasil, mas no mundo todo, e o Japão, país que para mim sempre foi e continua sendo símbolo de decência e respeito às tradições, não está isento disso.

Numa época na qual a televisão e os demais meios de comunicação ditam regras de comportamento, ideologias e visões de mundo, é fundamental que os produtores de cultura exerçam suas funções com maior responsabilidade, uma vez que o preconceito, seja ele de qualquer ordem, é sinal de retrocesso, e estimular um pensamento tão arcaico após a humanidade ter sobrevivido a tantos conflitos é, no mínimo, uma tremenda burrice.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Que a Força esteja com... STAR TREK!!!


Na noite do dia 28 de abril, uma terça-feira, estive no Shopping Eldorado para conferir uma sessão exclusiva de um dos mais aguardados filmes do ano: Star Trek. Você deve estar se perguntando: “Se era exclusiva, que raios o Vanderson estava fazendo lá?”. Pois bem, caro leitor: o que me colocou na tal sessão foi o acaso de eu ter um amigo muito sortudo: Fábio Rodrigues. Participante da promoção que levaria leitores do site Omelete a uma sessão exclusiva de um filme secreto, ele foi um dos escolhidos (ou sorteados, sei lá) para a segunda sessão (a primeira ocorrera no sábado, 25). O bacana é que ele como vencedor poderia levar um acompanhante, e o escolhido foi eu, claro!(rs) Valeu Fábio!

Minha empolgação para ver o filme me surpreendeu, uma vez que nunca fui trekker (fã de Star Trek). Nunca tive saco para acompanhar as viagens espaciais e filosóficas de Kirk, Spock e demais tripulantes da US.S. Enterprise e por isso não haveria motivos que me levassem a sair de casa para conferir o novo filme da famosa franquia se não fosse por um detalhe: J.J. Abrams. Esse camarada está fazendo um belo “estrago” em Hollywood. A começar, criou uma das mais instigantes séries de TV da atualidade (Lost), deu novo fôlego à franquia cinematográfica de Ethan Hunt com o decente Missão Impossível 3 (que só não teve melhor desempenho nas bilheterias por causa de Tom Cruise e seus chiliques na vida real) e produziu um dos filmes de monstro mais divertidos dos últimos tempos (Cloverfield – O Monstro).

Abrams (que também nunca foi trekker) propôs dar um “reboot” na franquia Star Trek, que há tempos vinha sendo muito mal-tratada nos cinemas com tramas frouxas e filmes irregulares. Assim, o novo Star Trek é um filme de origem, que conta de onde vieram o Capitão James T. Kirk (interpretado no novo filme pela revelação Chris Pine), o Primeiro-Tenente Spock (Zachary Quinto, o “Sylar” da série Heroes), e como foi a viagem inaugural da lendária nave U.S.S. Enterprise. Para tanto, o cineasta, em parceria com os roteiristas Roberto Orci e Alex Kurtzman, bolou uma história que tem como eixo principal a relação dos protagonistas com suas famílias. O drama de Spock, visto pelos habitantes de seu planeta natal, Vulcano, como alguém inferior por possuir um lado humano, herança de sua mãe terráquea, oportuniza uma reflexão sobre a busca da perfeição e a necessidade de encarar preconceitos. James Kirk, terráqueo audacioso desde criança, carrega o fardo de ter o nome de um homem que realizou uma tremenda façanha no passado (algo mostrado numa espetacular seqüência logo no início do filme) e encontra-se diante da obrigação de corresponder as expectativas de todos que conheceram seu pai, numa jornada de superação e auto-conhecimento. Todas essas questões são pontuadas por alta dose de ação, gerando um filme que entrega não apenas um entretenimento passageiro, mas um filme que além de divertir, leva à reflexão, provando que grandes filmes podem ser muito divertidos também, algo já demonstrado no ano anterior por um tal Homem-Morcego.

Star Trek é um filme genial, que agradará a um amplo público, independente da idade, sexo e, principalmente, de ser trekker ou não, e que por isso tem tudo para se tornar um dos maiores sucessos de público e crítica de 2009.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Blog de novo???


Boa madrugada, pessoas!!!

São 01:25 e estou morrendo de sono. Que hora estúpida para criar um blog, não? Mas tudo bem. Deu vontade e aqui estou. Não é a primeira vez que decido criar um blog. Já tive outros, mas não vingaram. A falta de visitas e a pouca disponibilidade de tempo para as atualizações acabaram por me desmotivar. Entretanto, a ideia de manter um blog nunca me saiu da cabeça. Somando isso à necessidade de praticar a escrita, voltei a criar um espaço para registrar o que se passa pela minha cabeça. Espero que vingue!

Este post é apenas um teste. Me esforçarei para publicar coisas mais interessantes no futuro.

Até mais!